Palavra da palavra
A presença do deus em nós, como uma ferida, um indício. Certos momentos também, sim. Mas não sabemos o que foi acrescentado a esses momentos. Não o saberíamos dizer. É talvez um murmúrio, nada evidente, quase leve como uma suspeita. Uma esperança feita de noite.
Por mais que trovejem anjos ou deflagrem angústias e resplandeçam a guerra e a paz, o nome de Deus – nada nem ninguém o enuncia.
É na escuridão que tudo se revela.
De certo modo tudo fala de Deus, o indica ou chama. Mas nada o diz, directamente. Puro grito em todas as coisas, o divino é o silêncio estarrecedor, que nunca está lá, o abismo invisível do que se vê.
Por mais que trovejem anjos ou deflagrem angústias e resplandeçam a guerra e a paz, o nome de Deus – nada nem ninguém o enuncia.
É na escuridão que tudo se revela.
De certo modo tudo fala de Deus, o indica ou chama. Mas nada o diz, directamente. Puro grito em todas as coisas, o divino é o silêncio estarrecedor, que nunca está lá, o abismo invisível do que se vê.
19 Comments:
E no deserto...
Vem cá ler a brava jornada de três famosos rapazes... mas antes descarrega o clip que está no meu Perfil... Boa leitura... :)
Abraço, Vitor.
Um Feliz e Santo Natal e um Ano de 2007, Repleto de Bênçãos do Céu e das Graças do Deus Menino.
Deus é Amor.
Os Discípulos
Na escuridão haverá sempre uma Estrela Polar. As nuvens somos nós que as removemos.
Palavra da palavra
R: Pela boca morre o peixe.
A presença do deus em nós, como uma ferida, um indício. Certos momentos também, sim. Mas não sabemos o que foi acrescentado a esses momentos. Não o saberíamos dizer. É talvez um murmúrio, nada evidente, quase leve como uma suspeita. Uma esperança feita de noite.
R: Recusa-se a ver o evidente. O que o peixe? É evidente que morre.
Por mais que trovejem anjos ou deflagrem angústias e resplandeçam a guerra e a paz, o nome de Deus – nada nem ninguém o enuncia.
R:Já não é a primeira vez que o mar galga a cidade, porem os homens não são peixes, mesmo quando apaixonados, digo isto porque me sinto ultrajado quando se fala de Neptuno.
É na escuridão que tudo se revela.
R: Será que existe ética num peixe ao comer o cadáver antes deste ir dar à praia e aparecer no correio da manhã.
De certo modo tudo fala de Deus, o indica ou chama. Mas nada o diz, directamente. Puro grito em todas as coisas, o divino é o silêncio estarrecedor, que nunca está lá, o abismo invisível do que se vê.
R: Sabemos que é verdade, que nada está lá porque se não este triunfo do visível não tinha acontecido, é uma espécie de super barroco marinho, porem eu continuo a pensar que um peixe qualquer o comeu, simplesmente e agora nós também já o comemos, enlatado. Quero pensar que o dinheiro que temos recebido da comunidade europeia para a pesca sirva para isto, se não servir para isto para que serve. Para fazer blog´s.
Ass: Sinto pena porque ninguém aprende nada comigo, e sinto que outros sentem a mesma coisa que eu, acho que estou na altura de ser pai. Cada um escreve o que quer, faze-lo em nome de qualquer Deus é uma prova de amor, enorme, amor pelo que nos rodeia; agora porem, carece esse amor de novas provas, eu proponho prova de pontaria a rastejar durante um quilometro sempre a apontar para coisas vermelhas quando estas fossem completamente vermelhas disparávamos. Digam o que acham da ideia?
Esqueci de dizer que se disparava com uma espingarda a pressão de ar.
Oi, Klatuu.
Já li, mas imprimi-o e vou relê-lo com calma no fim de semana. Curioso… foi preciso ir a um luciferário para ler um bom conto de Natal ;) Vou ver se sigo depois para os outros participantes, fui à Clarissa mas não descobri o texto… Mas também estava com pressa…
Abraço, e bom fim de semana.
Sim, amar é participar do divino.
Renascimento, constante e diário.
Bom Natal, discípulos.
Olá, João Moutinho.
Certamente. Mas também a Estrela Polar dissolve nuvens com os seus raios ;)
Abraço.
Caro anónimo.
Pois morre, mas é também pela boca que vive.
O que não é evidente é a relação do peixe com a morte, e assim com a vida (uma não vai sem outra, a relação quero eu dizer.)
Os homens não são peixes, mas inventaram material de mergulho e submarinos. Qual é a diferença entre inventar e descobrir?
E não se esqueça de Zeus, ou de Júpiter, mesmo enlatados. Sobra sempre qualquer remissão para o anterior, como no caso do atum, que na lata já nem peixe é nem parece.
O triunfo oh triunfante visível do visível, lá está… é visível ;) O que não se nota muito, porque não visível, é que toda a narrativa acerca duma ocorrência transporta coisas que esta não exprime nem indica directamente. Esse é o segredo dos peixes e dos deuses, para nos ficarmos por aqui. O problemas das provas, é que são sempre ocorrências. E a não ser que esteja atento ao momento em que as coisas vermelhas dispararem para si, será difícil ver, ver-se no olhar que nos vê, ver-se nos vês sem os bês, nada de ver que nos revela, a vida, é como se nada víssemos. Mas isso, só o próprio pode executar(-se). Ou por outra talvez nem tanto. Há sempre um gnomo que espreita em cada porta que fechamos.
Qual é a ideia, afinal? ;)
Ser pai e não ensinar é fixe; maiêutica também é porreiro.
Abraço, bom fim de semana.
...é disso que trata a fé, amigo...
Caro anónimo.
R: Caros.
Pois morre, mas é também pela boca que vive.
R: Perdão caro Vítor mas tenho as minhas duvidas, nem todas as espécies de animais que habitam este planeta utilizam as mesmas regras na sua existência, porem são todas filhas de Deus, seria interessante pormenorizar o porque que cada um de nós foi criado, a exemplo: o número de ovos produzidos pelas diferentes espécies de peixes varia enormemente. O peixe-lua produz para cima de 20 milhões de ovos, ao passo que outras espécies produzem apenas uma dúzia ou pouco mais, mas muito maiores. Há uma razão inversa entre o número de ovos produzidos e o grau de cuidados dos pais. Os peixes que produzem um grande número de ovos não demonstram interesse pelo seu destino. Como os ovos de peixe são alimentos apreciados por muitos predadores, apenas alguns deles ou os respectivos alevins atingem a maturidade.
O que não é evidente é a relação do peixe com a morte, e assim com a vida (uma não vai sem outra, a relação quero eu dizer.)
R: Em cima está implícita a resposta.
Os homens não são peixes, mas inventaram material de mergulho e submarinos. Qual é a diferença entre inventar e descobrir?
R: A diferença não é nenhuma, a única coisa é que não tem nada que ver uma coisa com a outra, uma dá se por mero acaso conexo com uma objectividade inerente ao indivíduo em questão, para inventar de outro modo, é preciso saber sse tem o perfil certo para franchisado no Oceano? E a modo de dica que também lhe pode servir: é importante que tenha presente que, se por um lado, o franchising oferece a oportunidade de abrir um negócio sem que para isso necessite de possuir experiência empresarial ou no sector e de operar no mercado com as mesmas "armas" das grandes marcas, terá de integrar uma rede que tem regras próprias impostas pelo franchisador, obedecer a directivas emanadas por este e contribuir com contrapartidas financeiras, tais como taxas de publicidade.
Mesmo que encare que se trata de uma forma de abrir um negócio com menos risco, não se esqueça de que o facto de o franchisador lhe garantir ter testado o conceito com sucesso não é uma garantia "infalível" de que a sua unidade de negócio seja bem-sucedida.
Acredito que o mesmo se passa nas partes não submersas do planeta. E até na linguagem.
E não se esqueça de Zeus, ou de Júpiter, mesmo enlatados. Sobra sempre qualquer remissão para o anterior, como no caso do atum, que na lata já nem peixe é nem parece.
R: A questão de, na lata já não parecer um atum mexe comigo e aqui posso referir que você apesar de tudo tem falta de fé se não vejamos. Portugal não é uma empresa mas recebe apoios, não? E os outros, permitam-me que sublinhe o ponto mais nevrálgico, e mais sensível, de qualquer programa de desenvolvimento: a existência de estabilidade política, e continuidade institucional. Tal como nos sublinha o Governo da colónia de Guiné-Bissau “as pré-condições de viabilização da estratégia de redução da pobreza residem na promoção da estabilidade, da boa governação, da reconciliação e da promoção da paz, para que se possam criar as condições para evitar um regresso à violência armada”. Efectivamente, nesta matéria temos todos elevadas responsabilidades, tanto os governantes como os representantes da oposição, da sociedade civil e da vida militar, saberão igualmente corresponder a este imperativo histórico. Porque? Se for a Guiné-Bissau, e vir a relação mitológica que este povo tem com os peixes compreenderá. Dou-lhe um nome que fás parte deste mistério Nommo.
O triunfo oh triunfante visível do visível, lá está… é visível ;) O que não se nota muito, porque não visível, é que toda a narrativa acerca duma ocorrência transporta coisas que esta não exprime nem indica directamente. Esse é o segredo dos peixes e dos deuses, para nos ficarmos por aqui. O problemas das provas, é que são sempre ocorrências. E a não ser que esteja atento ao momento em que as coisas vermelhas dispararem para si, será difícil ver, ver-se no olhar que nos vê, ver-se nos vês sem os bês, nada de ver que nos revela, a vida, é como se nada víssemos. Mas isso, só o próprio pode executar(-se). Ou por outra talvez nem tanto. Há sempre um gnomo que espreita em cada porta que fechamos.
R: Quanto a isto não tenho a acrescentar vivemos em sistemas parecidos, porem temos uma economia de referentes, diferente. Parece-me.
Qual é a ideia, afinal? ;)
R: Seria? Uma pergunta que nunca se faz e que nunca se responde.
Ser pai e não ensinar é fixe; maiêutica também é porreiro.
R: Não sabia o que queria dizer a palavra maiêutica, procurando na internet encontrei, percebi que tinha que ver com a questão do aborto e com natimortos e também com os bebés robustos, que muito me alegro, parece-me porem alarmado que temos um fascista á espreita em termos de, aspirações de políticas organizacionais, e toda questão se centra neste tema, a onda neo-conservadora (não sei se isto lhe diz respeito) queixa-se do pedagogês, e quer virar-se para a pedagogia, sinalética pura e dura. A questão de ser pai como refere nada tem haver com isto, apenas com a questão de eu vir aqui, para a internet, tentar de forma paternalista ajudá-lo, visto que me pareceu um pouco perdido e a precisar de um concelho de alguém mais velho.
Abraço, bom fim de semana.
R: Não tenho fim de semana mas bom para si também.
...é disso que trata a fé, amigo...
R: Não acredito na fé dos outros por mais misteriosa que ma consigam dar, no entanto sei que ela é crucial para os próprios, fico de alguma maneira triste com as palavras; mas acredito menos na mistura entre a fé e a amizade, ela é acima e em tubo, bem já chega de abstracções da minha parte, se tivermos oportunidade disso voltamos a comentá-lo.
Um abraço a todos quantos nos leram.
Caro Confessionário.
Sim. E o seu anseio também, que no fundo a constitui.
Abraço.
Bolas, mais um que dança à diversão temática do aborto… o que é curioso é esta adesão. Ficam incapazes de ler um discurso de outrem sem entrelerem o seu próprio, na conivência ou na contraposição, estejam no par do sim ou no par do não. Deve ser a excitação do prémio, que nesta época de representação da autonomia os senhores nem precisam de dar objectivamente… eles pensam que pensam por si, e que algo ganham. Um gajo fala-lhes seja do que for, e eles focam: aborto, aborto, aborto, de que clube é este?...
Não meu caro, não me diz respeito. Nem os termos do referendo, nem os modos do debate instituído. A diferença entre aquele que interroga as suas estruturas, e aquele que a partir destas interroga as estruturas de outrém, é a diferença que vai do cidadão ao escravo, do espírito livre ao inquisidor, do bi-monólogo ao diálogo.
Abraço, e bom início de semana.
Estou cheio de mim mesmo contra isso binómios.
Também lhe poderia citar salsichas frankfurt. Carnes bovina e/ ou suína e carnes mecanicamente separadas até o limite de 40%, miúdos comestíveis de bovino e/ ou suíno (Estômago, Coração, Língua, Rins, Miolos, Fígado) tendões, pele e gorduras.
Que não íamos perceber nada os dois se você não percebe eu também não percebo, ficamos assim os dois, seja como for valeu a tentativa.
Pensava que neste blog se falava de entendimento do espirito e do religioso em nós, por dentro qual polvo revirado.
Mas estamos muito ao dispor das flutuações de humor o que quebra a constância.
Caramba, até me vem dizer do que se fala e não fala neste blog… A constância é aquela coisa do clorofórmio e dos congeladores?... Ó, homem, se quiser falar dalguma coisa, diga-a… Hoje não me apetece falar de tudo e de nada… Talvez, sim, por estar extremamente disposicional… ;)
Ai, como isto está hoje... Correcção ao comentário para o Confessionário: o anseio constitui a possibilidade de fé... que a fé precisa de mais qualquer coisinha ;)
Olá bom dia.
Venho passando por aqui para desejar um rico Natal e um Prospero Ano Novo,
Com muitas bênçãos do nosso Sr. Jesus Cristo.
Desde já me despeço de ti, e desejo muitas felicidades.
.
Huuuum… a prosperidade é algo assustador (para mim, bazofienta criancinha;). Pois seja de que bens forem, é sempre uma interpelação à responsabilidade maior e crescente. Mas sim. Seja feita a vontade de Deus, e a resposta a ela. Bom Natal, caro Pedro Aurélio, e boas entradas.
Pois é... há muito que se lhe diga nos luciferários... mas os cristão sofrem de surdez milenar!
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