Ciência 2
Aqui, a palavra é silêncio.
O eco contém o significado inteiro.
O contrário do dizer, no próprio acto da palavra.
O apóstolo fala, para que a realidade seja dita, não na sua palavra, do apóstolo, mas na vida inteira, na vida inteira pouco mais.
O apóstolo fala, na absoluta escuta.
No exterior a partir de dentro, digamos assim.
Diz o espírito: Não foques a luz do sol, mas sim o que esta ilumina.
E de vez em quando sim, olha para o sol directamente, no cego encantamento, apenas para não esqueceres, que é de lá que tudo se mostra.
O eco contém o significado inteiro.
O contrário do dizer, no próprio acto da palavra.
O apóstolo fala, para que a realidade seja dita, não na sua palavra, do apóstolo, mas na vida inteira, na vida inteira pouco mais.
O apóstolo fala, na absoluta escuta.
No exterior a partir de dentro, digamos assim.
Diz o espírito: Não foques a luz do sol, mas sim o que esta ilumina.
E de vez em quando sim, olha para o sol directamente, no cego encantamento, apenas para não esqueceres, que é de lá que tudo se mostra.
32 Comments:
Continuas a falar-nos de Jaafar e na sua busca, pois no 'silêncio' no 'eco' e na 'luz', leio sobre O Caminho, a Verdade e a Vida.
Ainsi soit-il
Continuas a falar-nos de Jaafar e na sua busca, pois no 'silêncio' no 'eco' e na 'luz', leio sobre O Caminho, a Verdade e a Vida.
Ainsi soit-il
Ena, Vitor!
Silêncio, no meio da multidão!
Eco, da verdade das palavras!
Profeta, aquele que diz a verdade!
Sol, Luz = Cristo!
Escuta o Caminho da Verdade para a perfeição = Jesus
E lá se vai fazendo a peregrinação...
Beijos peregrinos.
"O apóstolo fala, na absoluta escuta."
Lindo!
O sol e o que ele ilumina...
O mensageiro e a mensagem... E alguém para acolher essa luz.
Abraço!
Oh oh, mas eu não sei se Jaafar é apóstolo… ;) Talvez o homem do véu…
Bem, seja como for, o escriba não tem direitos de leitura… Se em ti produzir sentido e vida o apostolado de Jaafar… ainsi soit-il, bien sûr.
Na minha suspeita, nem Jaafar nem o homem do véu são cristãos (embora com este me surja por vezes em rebate contrapontístico, de ele ser o próprio Cristo ;)… Huuuum…. Eu tenho tendência para ver Jaafar como muçulmano, mas lá está, isso sou eu… Mas o homem do véu… realmente não sei… Gosto do seu mistério e indefinição (daí o contraponto… pode até ser o próprio Jaafar, mas enfim, esta é por demais plana…)
Parece-me interessante pensar num apostolado não cristão. Enviado por Deus através do Seu verbo (que doutro modo poderia?) mas que não Jesus Cristo, senão é batota ;)
Abraço.
Querida Andante.
Sim, para mim Jesus Cristo, sempre.
Ouvir o silêncio na cacofonia, é um grande dom, e um grande esforço, lá está.
E pois, eu lá a vou fazendo também... com tombos e protestos ;)
Bjocas
Oi, bluesmile.
Sempre gostei da ideia delirante da palavra revelada incluir quem a lê, revelá-lo… Ser uma palavra de prévia escuta e acolhimento, onde o leitor ou ouvinte se encontra e descobre, a si próprio. O apóstolo, na sua pequena e pessoal e humana palavra, ecoa a palavra divina, que o significado e sentido de tudo inclui.
Beijos
Olá, Nasacris, o justo
Pois, isto tem de ser trinitário ;)
Um, o outro, e o laço.
Abraço
Se fossemos todos apóstolos encontravamos o fim?
Vitor,
Sabes que cada vez que leio este teu texto me lembro do "linguajar claro, transparente e limpo" da poesia da Sophia?
Näo me perguntes porquê. Algumas associaçöes percorrem caminhos que só Deus conhece! Deve ser o eco... :)
Abraço
Sim, mas poderiam ser 'pastores' (?) vi-o praticamente, como o Visconde de Pontbriand. Depois, porque "Cabeças de carneiro caem junto a Jaafar " e em "Jaafar olha a cabeça de carneiro, o homem sentado encostado à parede..." sugeria-me a sua própria figura, mais alors...
O silêncio fala no orvalho que escorre no dorso dos camelos.
:)
Caro Tó Gomes.
E o início… Alfa e ómega… Ou nem um nem outro, quero dizer… temporalmente, o fim de algo é sempre o início de outralgo, mas quem sabe se certa simultaneidade de ambos não corresponde à sua superação, outro modo de ser e pensentir.
Curioso é que se fossemos todos apóstolos (enviados)… a quem seríamos enviados?... Uns aos outros… Huuuum… Sim, é pensável…
Abraço.
Olá, Manel.
Falar a escuta, dizer o recebido… é falar “claro, transparente e limpo”. Também o poeta revela a flor e a dor, ou para tal tende e intende.
Abraço.
PS: Nunca li muito a Sophia… No retiro que fiz este verão, muita gente falava dela, ou melhor, dpositaram vários livros dela na sala de leitura… Acho que nutro um preconceito contra ela… essa beta deslavada :P Deve ser do nome, essa catrefa com que ela se nomeava… E do "ph"... (Curioso, agora reparo, hp... :)Deslavada porque sem jactância de condessa (ora porra, a Agustina é outra conversa, eu adoro a Agustina mesmo quando não gosto do que diz ou escreve… ;)
Mas isto da malta envolvida num certo cristianismo “esclarecido” (ou que tal pretende) em Portugal, costumam ser… uma cambada de betos, pois… Os senhores psicólogos (toma lá que já pequenalmoçaste :P os senhores professores universitários, os senhores engenheiros, os senhores médicos… E isto, para além de ser uma desgarrada preconceituosa e irónica das minhas fóbicas representações, diz também algo sobre a sociologia do cristianismo em Portugal, não?... (E não só…)
Dito isto, nada tenho contra os betos ;) Ou contra… Bem, isto dum país de doutores e engenheiros…
PS 2: Este comentário saiu um bocado estranho… Eh eh eh… Tu andas a estudar psicologia, não é?... Desunha-te :P
PS 3: Isto de assumir preconceitos tem o seu quê… A verdade te libertará, claro (dos preconceitos, também).
Oh, por falar em viscondessas, o Charles, pois claro… Eh eh eh, dito assim, até parece que estamos a falar dum personagem do Proust. Mas sim, “praticamente como”.
Nunca li muito o Foucauld (isto hoje está pra isto, ‘tou a ver… ) mas aqui por mero acaso de leitura… Não sei se o seu “convertendo-se” tem a violência de Jaafar… Quero dizer, a sua expressão, porque o “convertendo-se” cristão é sempre violento “interiormente”.
Ele fala directamente dos muçulmanos, nos seus desérticos textos?...
Abraço.
PS: Pastorícia, claro, Jaafar… A agricultura é outro plano ;) Talvez o homem do véu (nenhuma rosa…)
Um toque de rosa e raíz no peregrino camelo.
Bom ;)
À tua poética saúde, Monseigneur.
Bem... estes comentários de hoje, têm todos um toque... "aristocrático"... Huuuuum...
Sabía, caro Víctor, de tu sabiduría y de tu bien hacer. Tus palabras son como el eco de las que dirigió Benedcito XVI a los teólogos estos días. Me soreprende, gratísimamente la similitud.¡¡¡Bien!!!.
Un fortísimo abrazo.
Sabía, caro Víctor, de tu sabiduría y de tu bien hacer. Tus palabras son como el eco de las que dirigió Benedcito XVI a los teólogos estos días. Me soreprende, gratísimamente la similitud.¡¡¡Bien!!!.
Un fortísimo abrazo.
Alô, Caminante.
Referes-te às relações entre a fé e a razão ?... Bem, vou dar um pulo ao site do Vaticano… O amigo Benedicto é sempre interpelante… ;)
Seja como for, nem todos teólogos têm de ser apóstolos… Ou nem todos os momentos teológicos têm de ser apostólicos… Isto dos apóstolos é muito obscuro… Onde estão os apóstolos ?... Ou, se preferirmos, os momentos de apostolado ?...
Abracíssimo !
VERSÃO METAL (deserto de Beja)
E vem o Jizas, ganda maluko, em cima do camelo, sempr'àbrir, com uma ganda trunfa, toda no ar e diz pás ovelhas: «Ó pá, ó minhas, então que merda é esta? Então o pissoal nã se pode dar todo bem?? Hã?? Comé qué??»
Mééé mééé mééé...
«Ah pois - diz o Jizaz - méxam-se que eu agora vou aqui fazer uma cena de um milagre pró pissoal ficar todo a mamar cerveja à pala!»
(Começa a chover cerveja.)
Mééé mééé mééé...
«Ah nã gostam? Queriam vinho nã é? Ora vão... mas é à procura doutro gajo pa vos ajudar! Suas mulas!!»
___
Fica fixe, ó man Vitor pá!
JAJAJAJA!!!
«agradeciam»... Ora bem!... é só gente educadinha!
P. S. Valha-me o Phosphorus!... que bom que é simpatizar com o «mal»...
;)
Caros discipúlos.
Só?... Pois, visto que nada basta ;)
Abraço
Sieur, beber alcoól no deserto é duplicar miragens e intensificar desmaios e esvaimentos... ;)
Também... mas não consta que isso afectasse João Baptista, Elias , Ezequiel, nem tivesse dado menos determinação ao amigo «Jizas»... :)
Eu cá até estou a pensar deixar de beber...
Agora está a ser verdadeiro!... andas a «pensar» deixar de beber!
:)=
Porque gira a cabeça, desafiando a inconsciência?... Que sobriedade é chamada neste anseio?...
Nesse caso. meu caro, é coisa bem mundana... mas não, nada deixo, tanto quanto posso, à inconsciência... Sou «atinadinho»! JAJAJAJAJA!!!
;)
Ena, tanta queridice... Considere-se linkado, querido... Abraço
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