segunda-feira, setembro 25, 2006

Na sua pequenez

Nada ter – de tudo liberta.

Não que o mundo, as coisas, os outros, e todo o resto - desapareçam.

Pelo contrário, a sua presença intensifica-se, e multiplica-se.

É a relação em nós que é doutro modo, e assim também o modo de apresentação do que for.

O mundo, transfigura-se.

Revelar o real – é tarefa do Deus.

16 Comments:

Blogger Maria Lagos said...

"revelar o real - é tarefa de Deus"!

Sem dúvida!

Continuo a ter fé nas revelações.

Um abraço!

12:01 da tarde  
Blogger aquilária said...

revelar-Se também, no real.


mesmo um pouco afastada, temporariamente e por motivos alheios à minha vontade, destas "lides" blogoesféricas, deixo-te um grandessíssimo abraço

3:07 da tarde  
Blogger caminante said...

Gracias, Víctor por tu visita de hoy. Me alegró mucho saber que has pasado por mi camino. Espero que te haya servido.
Dios, caro amigo, se revela siempre en lo real. Ya lo dice el capítulo 13 de la DSabiduría, si no recuerdo mal.Hemos de pedir "ojos nuevos" para verlo y dscubrirlo. Dios no pasa en el ruido, sino en el sielncio. Lo encuentran las personas que nada tienen, como bien dices.
Un fortísimo abrazo.

10:02 da tarde  
Blogger Vítor Mácula said...

Sim, cara Maria Lagos, e também a dúvida é… reveladora ;) Sem obscuridade e invisibilidade, não se dariam revelações. Abraço

10:46 da manhã  
Blogger Vítor Mácula said...

Claro, Aquilária… Revelar-se revelando. Num acto o amor inteiro se mostra, sem nunca esgotar-se ou reduzir-se a qualquer acto. A beleza irrompe afectando-nos sem afectar as coisas, digamos assim : a flor não ganha mais pétalas, somos nós que de súbito (ou gradualmente, quiçá… :) florescemos. Beijos fortes, e que esse alheio te seja revelador ;)

10:48 da manhã  
Blogger Vítor Mácula said...

Ora, caro Caminante, no teu caminho há sempre sementes espalhadas… ;) E claro, é o silêncio que revela a música, o abismo que revela a palavra. A cacofonia constante é inimiga do sentido ; o amor recolhe-se, e murmura o seu segredo na alma que se calou para o escutar. Abraço fortíssimo

10:49 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Nada ter. Partir do zero - vazio, para ter e se encher de Tudo!

abrençãos oh Vitor,

Malu

2:42 da tarde  
Blogger NaSacris said...

E revelar o irreal é tarefa de quem?
Agora complicou! :)
Abraço!

11:58 da tarde  
Blogger Vítor Mácula said...

Sim, Malu, e já agora, nesta época e lugar de manipulações ideológicas a-históricas, calha bem lembrar: foi a cultura árabe que trouxe ao mundo o algarismo zero :) Bjocas, poetisa

10:45 da manhã  
Blogger Vítor Mácula said...

Ora, caro irmão Nasacris o justo, quem revela o real revela de imediato o seu contraponto. Evidentemente que nada disto é claro, dado que se dá na nossa surdez e miopia (ou pelo menos, na minha :P) Abraço

10:50 da manhã  
Blogger Ver para crer said...

Este teu post lembra-me o lema que bem conheces: «Só Deus basta».
Acho que sim, porque Deus está em tudo e engloba tudo.
Abraço fraterno.

6:06 da tarde  
Blogger Vítor Mácula said...

Caro Ver para crer, este teu comentário fez-me lembrar aquela lenda de verdade do Tomás de Aquino que, ao depositar aos pés de Cristo, numa capela, uns textos seus acerca do Corpo Místico, disse-lhe Cristo "Tomás, falaste bem acerca do meu corpo. Pede-me o que quiseres", e o boi mudo que séculos põe a falar respondeu "Quero-te a Ti, só a Ti"... Abraço, e bom fim de semana... com Deus ;)

6:13 da tarde  
Blogger Maria Lagos said...

Olá Vitor, bom dia!

A Comunidade Bahá'i é pobre. Não tem templos por aí. Em Portugal temos alguns centros locais e um Centro Nacional em Lisboa.

A Comunidade Bahá'i só vive das contribuições possíveis dos crentes, não pede nada a ninguém e não considera a sua prioridade construir templos.

O verdadeiro templo está dentro do nosso coração, não é?

Há um templo em cada um dos continentes.

Os templos são arquitectónicamente interessantes e este da India parece-me um dos mais bonitos, pela sua modernidade e simbolismo.

O mais perto de nós é o templo de Frankfurt; não dá, portanto para apanhar o autocarro e ir ver como é...

Obrigada pelas suas visitas que são sempre muito agradáveis.

Um abraço e um bom fim de semana, apesar da chuva...

10:54 da manhã  
Blogger Vítor Mácula said...

Sim, cara Maria Lagos, o coração… Quer-se dizer, o templo de Deus é possível no coração, nas tripas, na mente… e também nas relações humanas… e na religiosidade, nos seus ritos e modos culturais… Ou por outra, a malta não consegue viver só de arquitectura interior ;) Mas o coração é sem dúvida uma das fundações do templo.

Eu gosto muito dos lugares geográficos de oração, peregrinação, comunhão… Que não precisam de ser templos, ou custar muito dinheiro fazer... Embora, como é evidente, a nobre arte da arquitectura seja um óptimo modo de configurar formas e energias, compreendo perfeitamente que não seja uma prioridade.

Um abraço, e bom inicio de semana.

10:07 da manhã  
Blogger CVJ said...

Sim! sem dúvida, revelar o real e tarefa de Deus. Mas mais importante é que Ele não o faz sózinho. Desde há "uns tempos" para cá que que sejamos nós também e fazê-lo. Não é belo isso?
Abraço
leonel

11:48 da tarde  
Blogger Vítor Mácula said...

Sim, caro Leonel, belíssimo... Mas eu diria que Ele o quer desde o início, e daí "permitir" desde sempre o contrário ;) Abraço

11:26 da manhã  

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