segunda-feira, maio 21, 2007

Darstellung

Eu cá sou como as tias de S. Petersburgo: sempre que me apetece – je parle en français.

E uma expressão ou outra em latim, uma palavra ou outra em grego, um pouco de hebreu, porque não. Para que não te esqueças dos anciãos, meu rapaz.

Call me Ishmael, poder-se-ia começar.

14 Comments:

Blogger maria said...

:)

está giro, mano.

E para não falar do latim que deu mote ao célebre ditado~:" é latim! Quem não sabe fica assim"

mas não ficamos todos, falando todas as línguas ou não falando "nenhuma"?

3:41 da tarde  
Blogger Vítor Mácula said...

Huuum, nos ditados das ilhas tortugas é mais “quem não sabe procura”, “quem não sabe inventa” e coisas do género… ;)

Se ficamos ou não todos… bem, começar-se-ia pelo ditado do amigo Jim: “Daqui ninguém sai vivo”, ora esta!

Quanto ao indizível, não significa que as nossas palavras de Babel (e os nossos actos, já agora;) não valham peva; simplesmente que não o dizem mas indicam, chamam, para ele se remetem, e isto, mesmo quando a ele se neguem. Por isso o silêncio depois duma música ou poema, por exemplo, é diferente do silêncio que os antecedeu, ou o silêncio num olhar amoroso é diferente do dum mutismo relacional. E por isso também, na oração a palavra, o acto e o silêncio andam intrincados, comme chez les anges. E satis est ;)

Bjocas

6:05 da tarde  
Blogger Lord of Erewhon said...

Pá, isso é Inglês! E não ando com vontade de perseguir baleias!... uma freirazinha dessas modernas que para aí andam... ainda vá lá... :)

Abraço.

11:06 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Quiáaaaa quiáaa quiáaa, tiveste bem, lord, tivestes tivestes! A vida né só isso, mas ajuda ao precalço.

kusse,lieben bruederchen und schwesterchen!

12:21 da tarde  
Blogger Vítor Mácula said...

Pois, pois, ó bispo, lá isso… é que à força de perseguir a brancura ainda se acaba para lá dos pólos com o Gordon Pym de Nantucket, e não se sabe muito bem se há regresso ou sobrevivência. Mas para nos safar, há sempre as tias de S. Petersburgo, enfim, não sei… lembrei-me agora do Leonard Cohen numa entrevista, em que lhe perguntavam porquê que alternava retiros budistas com estadias novaiorquinas e ele respondeu: as mulheres… ;) E cuidado com as freiras modernas… algumas mais ousadas até celebram a eucaristia ;) Abraço

1:49 da tarde  
Blogger Vítor Mácula said...

Olá, blues.

"Wer das Tiefeste gedacht, liebt das Lebendigste,
Höhe Jugend versteht, wer in die Welt geblickt
Und es neigen die Weisen
Oft am Ende zu Schönem sich."

E eu nem sei alemão... ;) Mas "il tigre" traduziu-mo assim:

"Aquele que pensou o mais dentro, ama o mais vivaz,
Aquele que encarou o mundo, entende a juventude altiva
E enfim tantas vezes os sábios
reverenciam os belos."

Holderlin, Holderlin, you aussi estabas incandeado by il terrífico bianco... más the vermelho wasn' t étrange a te. Vulgum pecus será afinal onde nos encontramos e convergimos, dos reis aos anarcas?...

Bjoca

2:09 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

E Peidos?

10:13 da tarde  
Blogger Klatuu o embuçado said...

Ao menos o gelo alisa as rugas! :)=

Abraço.

9:32 da tarde  
Blogger Klatuu o embuçado said...

P. S. Os sacanas na Islândia têm um ditado para a velhice precoce: «Enrugado como uma velhinha Espanhola»! :)

9:33 da tarde  
Blogger Klatuu o embuçado said...

P. P. S. É pá - não resisto, não que seja da minha conta - mas... «E Peidos?»!?

9:35 da tarde  
Blogger Vítor Mácula said...

Oh Deborah, depende… se dão flores ou são apenas corpo de morte… Abreijo

1:36 da tarde  
Blogger Vítor Mácula said...

Bem, eu cá até gosto de rugas, Klatuu... ;) Abraço

1:40 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

-è pá Cristo falava latim?
-não consta.

4:58 da tarde  
Blogger Vítor Mácula said...

Eh pá Jesus falava aramaico, grego, latim e quiçá algum hitita, e Deus todas as línguas possíveis e pensáveis, have eine bom fine uc semanum, pá

5:20 da tarde  

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