Sí, llegar a ser Él. Sin perder mi identidad: "Vivo yo, mas no yo, es Cristo quien vive en mí". No sé, Víctor amigo, si interpreté bien tu pensamiento. Un fortísimo abrazo.
?Hooooooooo? Nem de propósito ou só de providência, Klatuu… É que há probabilidades mui grandes do post seguinte ser o instigado por um murmúrio da ribeira negra já há muito tempo, a saber: acerca da heresia ;) e que só não postei porque o ambiente com o referendo and so on não me deu vontade nenhuma de tal (como sabes houve até “anátema est!” para aí gritados…)
Do que percebo do teu comentário, penso que o problema não tem que ver com heresia (mas isso, deixemo-lo para o próximo post) mas com misticismo (isto é, uma relação directa, uma comunhão com Deus sem passar pela mediação sacerdotal que não seja a do próprio Deus incarnado). Dito isto, é claro que há uma relação profunda entre experiência mística e heresia (mas deixemos isso etc)
Mas isso é um tese de fundo cristã… rasga-se o véu do templo, o divino irrompe directa e plenamente na natureza humana, a linha entre o profano e o sagrado é levantada e tudo é renovado ;) Isto não elide a evidente necessidade histórica e social de organizar-se a “assembleia dos fieis”, e que esta tenda, tanto legitima como ilegitimamente, a ter instâncias mediadoras e reguladoras da consciência e dos comportamentos… como toda a grupalidade.
Mas o fundamental é a relação directa com Deus, a partir da qual sou enquanto cristão chamado a orientar a minha pessoalidade e grupalidade. Em termos históricos do cristianismo, Lutero é aqui fundamental (sobretudo pelas consequências sociais e políticas que tal acarretou).
Caro Alessandro… refere-se a indicar dicções e contradições?... Bem, porque não… Até porque fui espreitar o seu blog, e no momento em que o fui, a par da sua condenação dos protestantes como falsa religião, tinha nos anúncios google uma remissão para uma igreja baptista… Anda a ganhar dinheiro com falsificadores?... Por tal esplendorosa e artística ironia, vá, quando for ao template linko-o… :P Abraço
Maralto, Maralto... pois, ainda para além de além da Taprobana, quiçá, infinita é a via e infindos os trajectos.
E volta-se ao homem duplo.
Para depois...
Quase como aprender a andar de bicicleta.
("Avança, memória, com a tua bicicleta. Sonhando, as árvores crescem ao contrário. Apresento-te novembro: avião limpo como um alfabeto. E as praças dão a sua neve descascada." - disse um poeta não estranho às actividades lisérgicas.)
Ou cair ao mar tempestuoso na Costa da Caparica e voltar (Há mar e mar...), ficar estonteado e beber vinho e adormecer sem sonhar, como o faria, ao contemplarmos a nossa própria morte é a vida que se apresenta como sonho e fugacidade...
Falta evidentemente acrescentar que é a partir da relação pessoal com o divino, e com os outros a partir desta e na mutualidade, que se constitui "de facto" o corpo místico - que não trata, como o próprio termo (embora o adjectivo não seja da lavra de S. Paulo...) o indica, duma alegoria da sociabilidade geral em que cada qual concorre para o todo, mas sim que todos e cada qual estão plena e directamente em comunhão com o divino, ou a tal devem tender com todas as suas forças e disponibilidade. Trata-se duma realidade de fé, com a sua correlata tarefa de conversão. É neste contexto também que se dá o sentido do famoso "não há grego nem judeu, homem nem mulher etc, todos sois um em Cristo", e não numa massificação acéfala nem, pelo seu aparente contrário, numa acéfala igualitarização de vozes e acções.
Bem, como sai ao segundo dia da semana, comme d’ habitude, depois do glorioso oitavo dia de que sai o primeiro… e já neste próximo… não vou agora, maister, em busca nos arquivos onde foi tal rumorejar ribeiresco, porque já nem sei em que post foi e penso que foi ainda no ano passado… enfim, igualmente costumeiras, estas delongas minhas… ;) Mas foi numa blog-conversa com o Klatuu (ou com o bispo da sua paróquia, sei lá eu;) em que tu disseste que seria interessante pôr num post a definição de heresia que eu para lá avançava…
17 Comments:
? Huummm? Ou não percebi, ou estás cada vez mais herético! :)
Abraço.
Poderia acrescentar meu blog em suas indicações?
Nome: Apologeta
Endereço: http://apologeta.blog.com
RSS: http://apologeta.blog.com/rss/
Te-s(c)er.
Uma nota solamente.
Parece o samba do Jobim.
:>)
Sí, llegar a ser Él. Sin perder mi identidad: "Vivo yo, mas no yo, es Cristo quien vive en mí".
No sé, Víctor amigo, si interpreté bien tu pensamiento.
Un fortísimo abrazo.
O ubik deve andar nos estigmas de Palmer Eldricht, na Chew-Z ou na Can-D.
Abraco
?Hooooooooo? Nem de propósito ou só de providência, Klatuu… É que há probabilidades mui grandes do post seguinte ser o instigado por um murmúrio da ribeira negra já há muito tempo, a saber: acerca da heresia ;) e que só não postei porque o ambiente com o referendo and so on não me deu vontade nenhuma de tal (como sabes houve até “anátema est!” para aí gritados…)
Do que percebo do teu comentário, penso que o problema não tem que ver com heresia (mas isso, deixemo-lo para o próximo post) mas com misticismo (isto é, uma relação directa, uma comunhão com Deus sem passar pela mediação sacerdotal que não seja a do próprio Deus incarnado). Dito isto, é claro que há uma relação profunda entre experiência mística e heresia (mas deixemos isso etc)
Mas isso é um tese de fundo cristã… rasga-se o véu do templo, o divino irrompe directa e plenamente na natureza humana, a linha entre o profano e o sagrado é levantada e tudo é renovado ;) Isto não elide a evidente necessidade histórica e social de organizar-se a “assembleia dos fieis”, e que esta tenda, tanto legitima como ilegitimamente, a ter instâncias mediadoras e reguladoras da consciência e dos comportamentos… como toda a grupalidade.
Mas o fundamental é a relação directa com Deus, a partir da qual sou enquanto cristão chamado a orientar a minha pessoalidade e grupalidade. Em termos históricos do cristianismo, Lutero é aqui fundamental (sobretudo pelas consequências sociais e políticas que tal acarretou).
Abraço, combatente.
Caro Alessandro… refere-se a indicar dicções e contradições?... Bem, porque não… Até porque fui espreitar o seu blog, e no momento em que o fui, a par da sua condenação dos protestantes como falsa religião, tinha nos anúncios google uma remissão para uma igreja baptista… Anda a ganhar dinheiro com falsificadores?... Por tal esplendorosa e artística ironia, vá, quando for ao template linko-o… :P Abraço
Olá, Ubik.
Do Livro de Job-in?... :) É que o Jobim não é nenhum Yves Klein e costuma usar várias notas nas suas músicas...
Abraço
Olá, caro Caminante.
Claro. Sem perder a minha identidade, e directamente sempre à mão (isto é, à oração e à consciência que busca e apela).
Abracíssimo
Maralto, Maralto... pois, ainda para além de além da Taprobana, quiçá, infinita é a via e infindos os trajectos.
E volta-se ao homem duplo.
Para depois...
Quase como aprender a andar de bicicleta.
("Avança, memória, com a tua bicicleta.
Sonhando, as árvores crescem ao contrário.
Apresento-te novembro: avião
limpo como um alfabeto. E as praças
dão a sua neve descascada."
- disse um poeta não estranho às actividades lisérgicas.)
Ou cair ao mar tempestuoso na Costa da Caparica e voltar (Há mar e mar...), ficar estonteado e beber vinho e adormecer sem sonhar, como o faria, ao contemplarmos a nossa própria morte é a vida que se apresenta como sonho e fugacidade...
;)
Abraço, caramelo, abraço, carago.
Este comentário foi removido pelo autor.
Ah, Klatuu.
Falta evidentemente acrescentar que é a partir da relação pessoal com o divino, e com os outros a partir desta e na mutualidade, que se constitui "de facto" o corpo místico - que não trata, como o próprio termo (embora o adjectivo não seja da lavra de S. Paulo...) o indica, duma alegoria da sociabilidade geral em que cada qual concorre para o todo, mas sim que todos e cada qual estão plena e directamente em comunhão com o divino, ou a tal devem tender com todas as suas forças e disponibilidade. Trata-se duma realidade de fé, com a sua correlata tarefa de conversão. É neste contexto também que se dá o sentido do famoso "não há grego nem judeu, homem nem mulher etc, todos sois um em Cristo", e não numa massificação acéfala nem, pelo seu aparente contrário, numa acéfala igualitarização de vozes e acções.
Murmúrio... não me lembro qual. Mas tem graça (Graça?) ando a pensar no mesmo. Ou talvez na mesma palavra, apenas.
Abraço
Venha lá a alegoria herética! ;)
Abraço.
Bem, como sai ao segundo dia da semana, comme d’ habitude, depois do glorioso oitavo dia de que sai o primeiro… e já neste próximo… não vou agora, maister, em busca nos arquivos onde foi tal rumorejar ribeiresco, porque já nem sei em que post foi e penso que foi ainda no ano passado… enfim, igualmente costumeiras, estas delongas minhas… ;) Mas foi numa blog-conversa com o Klatuu (ou com o bispo da sua paróquia, sei lá eu;) em que tu disseste que seria interessante pôr num post a definição de heresia que eu para lá avançava…
Graça e Aleg(o)ria, e bom fim de semana
Consciencializem-se.
encontrei isto e tem toda a lógica
http://profile.myspace.com/index.cfm?fuseaction=user.viewprofile&friendid=91755599
Caro Consciente.
Ecoei o seu comentário num comentário também ao da Hellena Corvo no post seguinte "Herética"... porque fez sentido.
Abraço.
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