Credo 2
Os instantes místicos, primeiríssimo – directamente a Deus.
A organização é absoluta e infinitamente – subsidiária. Toda ela. Da colectiva à individual. Estamos sempre livres de partir, atravessados pelo Deus dos terramotos e das aragens.
A organização toda ela: estruturas sociais, doutrinas, teologias, caractér singular de cada qual, situações de vida, tensões éticas e todo e todo o resto – subsidiária.
Não que não seja necessária, suficiente, decorrente, ela é a inevitável – conexão. Mas que o seu sentido resida todo nessa subsidariedade, fora de si. Que tudo seja sinal de Deus, não fechado em si mas desabrochado num transbordo vivo, transparente como as fadas e os anjos. Que tudo assente no mistério, resplandescente e vazio de si.
Cada qual e a comunidade inteira, inxertados na terra e no sangue, na noite do meio dia.
Os instantes místicos são testemunho do mistério aqui, do ser-se e viver-se que não tem lugar nem momento, ou pelo mesmo, que se dá em todos os lugares e momentos aqui, sempre aqui.
O imprevisto está indelével no rosto do indizível. Não pode o mistério presidir a um sistema fechado – ficaria sempre de fora, excluído. Todo o sistema fechado é profano e mundano. A comunidade dos fiéis ou é profética, ou não é fiel. A aliança é feita na rigorosa peregrinação. Na promessa do que não se sabe na totalidade nunca, mas em que se confia em tresloucamento – ou se soçobra em descrença.
A organização é absoluta e infinitamente – subsidiária. Toda ela. Da colectiva à individual. Estamos sempre livres de partir, atravessados pelo Deus dos terramotos e das aragens.
A organização toda ela: estruturas sociais, doutrinas, teologias, caractér singular de cada qual, situações de vida, tensões éticas e todo e todo o resto – subsidiária.
Não que não seja necessária, suficiente, decorrente, ela é a inevitável – conexão. Mas que o seu sentido resida todo nessa subsidariedade, fora de si. Que tudo seja sinal de Deus, não fechado em si mas desabrochado num transbordo vivo, transparente como as fadas e os anjos. Que tudo assente no mistério, resplandescente e vazio de si.
Cada qual e a comunidade inteira, inxertados na terra e no sangue, na noite do meio dia.
Os instantes místicos são testemunho do mistério aqui, do ser-se e viver-se que não tem lugar nem momento, ou pelo mesmo, que se dá em todos os lugares e momentos aqui, sempre aqui.
O imprevisto está indelével no rosto do indizível. Não pode o mistério presidir a um sistema fechado – ficaria sempre de fora, excluído. Todo o sistema fechado é profano e mundano. A comunidade dos fiéis ou é profética, ou não é fiel. A aliança é feita na rigorosa peregrinação. Na promessa do que não se sabe na totalidade nunca, mas em que se confia em tresloucamento – ou se soçobra em descrença.
11 Comments:
os teus domingos são assim mesmo: ressurreições!
Pois, ‘tá bem abelha :P… Mas sem dúvida que o ter-se fixado o nome da celebração eucarística a partir do Ita missa est, é qualquer coisa de… Ide em paz e continuai, ide em continuação e construí a paz… O domingo fechado em si e separado dos restantes dias e situações é blasfémia ;) Beijos.
pronto, disse. E disse bem.
Malu
Comungo inteiramente desta reflexão!
Claro que poderia linkar-me como já o fez. Obrigada!
Peço desculpa por não lhe ter pedido, mas já o linkei há bastante tempo. O seu blog é um local onde gosto de passar para ler e observar os seus pontos de vista e meditações.
Um abraço,
Oh querida Malu Beata e Seca de Jarreta da Cova e Pó.
A vida diz, os filtros e ecrãs desdizem, e a palavra - desdesdiga, rediga, transdiga.
E o que se passa com A Capela?... O seu silêncio está estarrecedor... Tu vê lá, não me lixes a lista de links... ;) Se reparares, começa providencialmente na capela, e acaba providencialmente também... onde suposto.
Beijocas.
Cara Maria Lagos, abraços conectivos ;)
Oh Vitor,
A Capela foi um ar que lhe deu :o Nem mais :( Ou coisa dos ecrãs e filtros, pode ser, filtraram-na. Não é que pedi ajuda ao Blogger que m'encaminha pra um limk que diz que alguém 'a' denunciou por conteúdo duvidoso? (Blogs com bandeira [abandeirados, ouviste falar? Nem eu! eheheh ] :p Eu hein? Cinzas. Ashes to ashes.... Já era. Olha fui para Fátima, cheguei agora e nem sombra dela, mas só agora reparo que esqueci de queixar-me disso. Mas está online?
Toma lá um(a) abrenção ;)
Malu
Olha, mas já posso comentar :)
Tb Não podia :o
Oh Malu Malu
Ena bem… Conteúdo duvidoso… Eh eh eh, isso é uma honra para uma cristã ;) Foi por causa das dúvidas que O denunciaram e espetaram numa cruz…
E pois, o cristianismo é continuidade: não renascemos das cinzas – renovamo-las ;)
Bjocas e bom início de semana.
I never done good things
I never done bad things
I never did anything out of the blue, woh-o-oh
Want an axe to break the ice
Wanna come down right now
Ashes to ashes, funk to funky
We know major tom' s a junkie
Strung out in heaven' s high
Hitting an all-time low
Oh Yeah.. thanx ;)
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