Lamento
Deus, dá-me a força de lutar até ao fim com as armas do amor, até ao fim dos dias com as armas do amor.
Doem-me tanto e tão pouco todos os momentos em que Te nego, no cego orgulho e grito, como Te ofendi eu?
A noite não chega para abarcar o meu deslumbro, assim mesmo.
Não saber nada, absolutamente nada.
E Tu.
Doem-me tanto e tão pouco todos os momentos em que Te nego, no cego orgulho e grito, como Te ofendi eu?
A noite não chega para abarcar o meu deslumbro, assim mesmo.
Não saber nada, absolutamente nada.
E Tu.
20 Comments:
(sem 'palhetar' coisíssima nenhuma, quem pode?)
É intocavel, mas tocante.
bjoca.
Um dizia: "só sei que nada sei". E sentiu ter compreendido.
Outro dizia: "tu sabes tudo, Senhor, bem sabes que te amo". E sentiu-se compreendido.
JS
para isso jovial amigo, não sendo eu etc... e tal lhe digo. desterrai o gajo estranho, sei lá para onde mas desterrai-o mais ás diversas heteronomias latentes que isso anda tudo á luta pelo mesmo corpinho. Acabou a festa, vivá ironia do que for possível.
muitos mas muitos beijinhos
da assídua leitora
blues
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PERDIDOS&ACHADOS
Belíssimo!!! Também não me aguento, e imploro a Deus por outro dia... para ver quão Perfeito Ele é em graça, e exatamente esta Graça maravilhosa me deprime, mostrando o quanto sou miserável perto da Perfeição dEle... outra manhã... "As Misericóridas do Senhor se renovam a cada manhã".
Abraço!
Bom dia!!!
Belíssimo este toque teu, Malu :) Beijo grande.
Caro JS.
Huuuum… Com o moscardo ateniense, há-que ter cuidado. Eu diria que ele compreendeu que não se compreender era o fundo originário da sua natureza… Mas claro, a libertação da hp, tinha de vir do próprio deus ;) Ou se preferirmos, os modos de execução do ser-se em parte e essencialmente indefinido e livre. Há outras, mas a cristã é esta e pronto, ou melhor, despronto ;)
Abraço.
Hp: que a indefinição se transfigure em abertura e recepção.
Olá Blues, isto vai ter de ser em contracomentada a partir do “meu caso” ;)
“o gajo estranho”
Este sou eu próprio na reflexão de mim. Desterrá-lo equivale a alienar-me, ou a mutilar-me. É uma unidade qualquer entre o estranho-de-mim e o reconhecível que procuro ou interrogo, e não uma simplicidade castrada. “Je est un autre” dizia o outro ;)
“heteronomias latentes”
Precisamente. Qual o “eu”?... O que reúne todos, e não aquele cujo heterónimo é o nome de BI, ou outro qualquer.
“anda tudo á luta pelo mesmo corpinho”
Precisamente 2. O corpo vivo é a existência do eu múltiplo na igualmente múltipla vida que o habita e envolve. Não há o corpo vivo dum lado, e a consciência noutro; os heterónimos habitam ambos (aliás, não há ambos, precisamente 3).
“Acabou a festa”
Em mim, o que talvez tenha acabado, é a noção de que a adequação ao estranho de mim se faria por estrita espontaneidade e libertação imediata, e que há certas tarefas da construção de si que a festividade social elide e faz esquecer. Aliás, nem sequer sei se começou… Para além de ter percebido que o rosto de nós, na festa da vida espontânea, é também a vitória do tempo e da morte – e daí a famosa melancolia pós-festa.
“vivá ironia do que for possível.”
A ironia é sempre possível, visto que a adesão a seja o que for (no limite, até ao querer estar-se vivo) é sempre algo que pode ser anulado. Indica por outro lado que todas as nossas adesões (das paixões às ideologias e saberes) se fundam numa decisão consciente ou inconsciente, e não num fundamento objectivo, e que outra decisão é sempre possível. Eu posso sempre rir-me de seja o que for, visto que o sentido é livre. Nada se garante a si próprio, nem o eu nem as coisas nem os sentimentos nem as ideias nem os outros etc etc etc Quem percebia disto era o amigo ateniense do JS ;) Mas há ironias que libertam, e outras que matam… Ou, se preferires: a perplexidade não obriga ao sarcasmo.
Pronto, mas isto, claro, sou eu… um agradecido leitor dos teus comentários :)
Beijos muitos.
Oh cara poetisa dos perdidos que se acham... abraço forte, e obrigado pela tua atenção.
Caro Pescador.
E essa depressão é condição de libertação, tal como a consciência do limite permite abrir este ao ilimitado. Não há pior miséria que a de não saber-se miserável e entregue aos bichos da morte e da ilusão.
Deus renova-nos a cada minuto; o resto são resistências várias, orgulhos da nossa miséria – bichos que nos sugam e matam, continuamente também.
Mas estas tomadas de consciência ou delírio – não é possível responder à vida com bom senso ;) – têm o seu tempo em cada um de nós. O estômago tem de preparar-se para certos exercícios de vida e espírito. A cada fase de cada um as suas ilusões e suas libertações. Conhecer-se é saber em que degrau da escada se está, ou até se se está apenas a contemplá-la.
Abração.
Olá bom dia, Manel!
A silly season vai bem? ;)
Toma lá: "Eu também ainda espero, não sei até quando, nem sei bem o quê. E como eu, a maior parte." (Camilo Pessanha).
Abraço.
Ah, pescador, pois, e a escada, será a mesma para todos?... Huuuum... :)
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
poeta és tu, vitor.e draconiano, querendo eu dizer com isto que muitas vezes são labaredas os teus escritos.
(e agora apetecia-me desescrever sobre a estranha ironia dos perdidos que se acham nos achados que tanto&tanto se perdem). mas...
um grandegrandeabraço
PERDIDOS&ACHADOS
somos mesmo assim,mas buscamos ser melhores!
Pois... a partir da raíz ;) Abraço.
That's a great story. Waiting for more. »
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