Remissão
Sempre que caio no meu próprio solo e rezo, sou o próprio deus distendendo-se.
Avançasse assim, de olhos abertos e mãos em riste, cavaleiro seria.
Nada sou, mas entre mim e o ar, nada há. Cavaleiro fosse no gume afiado, no cálice sóbrio. O rosto que se toca, nunca mais se esquece.
Avançasse assim, de olhos abertos e mãos em riste, cavaleiro seria.
Nada sou, mas entre mim e o ar, nada há. Cavaleiro fosse no gume afiado, no cálice sóbrio. O rosto que se toca, nunca mais se esquece.
2 Comments:
Caro Vitor,
E não é justamente nessas horas, de solidão, silêncio e remissão, que experimentamos a companhia, a troca e a vitória dada por aquele que nos vê, face a face?
Abraços,
Luiz Henrique Matos
www.missaovirtual.wordpress.com
Sim.
Onde há rosto não há solidão, isto é, não há fechamento; e o sol a refulgir na gota de água, o sussurro do vento no silêncio, a rosa a florir na manhã, são como que o dizer do abismo, a palavra impronunciável que nos sustém.
Um abraço, caro Luiz.
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