Hedwig' s tune
Relativamente à esponsalidade entre um homem e outro, entre uma mulher e outra, e evidente e precisamente, entre uma mulher e um homem – não há que tergiversar, e a sua presença sagrada pode ser enunciada à papo seco: os seus frutos são a bondade e a beleza. Misturados, digamos assim e naturalmente, com perturbações negativas e conflituais, como tudo na temporalidade desajustada da vida aos trambolhões em que nos debatemos e abraçamos.
Quanto aos juízos de fora, e seus ressentidos, desviados e compulsivos argumentos – apenas um teremos, nós, os da tristeza deste mundo, os da alegria do coração, os que na rosa finalmente compreenderam que a dilaceração é a liberdade desconhecida e eternamente reencontrada. E este único argumento, a saber: a verdade mostra-se a si mesma.
Isto é, o mal não pode ter como frutos a bondade e a beleza. E juízo que nisto não esteja assente, não tem, perante o amor, nenhuma legitimidade.
E é tudo, sem mais papo nem mel. Agora, pegue-se lá na metafísica do feminino e masculino – e configurem-se as decorrências necessárias, visto que a polissexualidade é, ontologica e entitativamente falando, uma dinâmica transversal e universal.
Nota de rodapão: A polémica da polissexualidade divina, e suas decorrências teológicas, antropológicas, eclesiais e pastorais, foi debatida no primeiro Concílio de Berlim, em 1973, no qual também se matizou a compreensão dos Concílios Vaticano I e II, visto estes não terem tratado e perspectivado as questões a partir do aprofundamento das dimensões místicas e mistéricas da criação, da incarnação e da santíssima trindade, e até se terem indirectamente afastados de tal. Não cabe aqui entrar nos pormenores da trissexualidade, da transexualidade e outros detalhes teológicos e antropológicos, mas cabe lembrar o dístico do concílio, que expressa a sua orientação geral: Com a senhora do dia, e os homens de boa fortuna e pobres inícios, a chama da vela do pequeno café, transformará os muros em pontes. Dadas as perturbações e divisões que se sucederam, equivocadas e contrárias ao espírito do concílio, em 2001 deu-se o segundo Concílio de Berlim, no qual se dirimiram as arestas relativas a estes assuntos. Um dos documentos deste concílio que mais eco teve, foi o “Da comunhão como sacramento de escuta”, em que se declarava a inequívoca comunhão com aqueles que “não aceitando Cristo como seu salvador pessoal, amam a Sua obra”, terminando com uma ampla análise comparativa de Is. 42, 1-4, Mat. 16, 13-23 e Marcos 9, 38-40. O papa David II, de santa e saudosa memória, presidiu a ambos, tendo aberto o primeiro com a declaração “Da esperança como dúvida de si e circunferência de amor”, em que citava evidentemente e com certa abundância, Paul Valéry e Simone Weil, e fechado o segundo com a “Saudação à estranheza do reconhecimento de si em Cristo”, dez dias antes da sua glória celeste. Pela primeira vez na história da Igreja, e por sua expressa vontade, um papa foi cremado, e suas cinzas espalhadas aos ventos a partir do local onde outrora se erguera o muro de Berlim. As peregrinações ao local foram religiosamente invalidadas, embora acorram ao local muitos cristãos e outros, para deparar com a última e lacónica sentença de David II, gravada no solo: Ide com as cinzas.
Quanto aos juízos de fora, e seus ressentidos, desviados e compulsivos argumentos – apenas um teremos, nós, os da tristeza deste mundo, os da alegria do coração, os que na rosa finalmente compreenderam que a dilaceração é a liberdade desconhecida e eternamente reencontrada. E este único argumento, a saber: a verdade mostra-se a si mesma.
Isto é, o mal não pode ter como frutos a bondade e a beleza. E juízo que nisto não esteja assente, não tem, perante o amor, nenhuma legitimidade.
E é tudo, sem mais papo nem mel. Agora, pegue-se lá na metafísica do feminino e masculino – e configurem-se as decorrências necessárias, visto que a polissexualidade é, ontologica e entitativamente falando, uma dinâmica transversal e universal.
Nota de rodapão: A polémica da polissexualidade divina, e suas decorrências teológicas, antropológicas, eclesiais e pastorais, foi debatida no primeiro Concílio de Berlim, em 1973, no qual também se matizou a compreensão dos Concílios Vaticano I e II, visto estes não terem tratado e perspectivado as questões a partir do aprofundamento das dimensões místicas e mistéricas da criação, da incarnação e da santíssima trindade, e até se terem indirectamente afastados de tal. Não cabe aqui entrar nos pormenores da trissexualidade, da transexualidade e outros detalhes teológicos e antropológicos, mas cabe lembrar o dístico do concílio, que expressa a sua orientação geral: Com a senhora do dia, e os homens de boa fortuna e pobres inícios, a chama da vela do pequeno café, transformará os muros em pontes. Dadas as perturbações e divisões que se sucederam, equivocadas e contrárias ao espírito do concílio, em 2001 deu-se o segundo Concílio de Berlim, no qual se dirimiram as arestas relativas a estes assuntos. Um dos documentos deste concílio que mais eco teve, foi o “Da comunhão como sacramento de escuta”, em que se declarava a inequívoca comunhão com aqueles que “não aceitando Cristo como seu salvador pessoal, amam a Sua obra”, terminando com uma ampla análise comparativa de Is. 42, 1-4, Mat. 16, 13-23 e Marcos 9, 38-40. O papa David II, de santa e saudosa memória, presidiu a ambos, tendo aberto o primeiro com a declaração “Da esperança como dúvida de si e circunferência de amor”, em que citava evidentemente e com certa abundância, Paul Valéry e Simone Weil, e fechado o segundo com a “Saudação à estranheza do reconhecimento de si em Cristo”, dez dias antes da sua glória celeste. Pela primeira vez na história da Igreja, e por sua expressa vontade, um papa foi cremado, e suas cinzas espalhadas aos ventos a partir do local onde outrora se erguera o muro de Berlim. As peregrinações ao local foram religiosamente invalidadas, embora acorram ao local muitos cristãos e outros, para deparar com a última e lacónica sentença de David II, gravada no solo: Ide com as cinzas.
10 Comments:
Que pirotecnia retórica... para não dizeres claramente: condeno!
Mas esses assuntos de quem pendurilhaca com quem... não diz respeito a Deus mas aos homens. É evidente que entendo perfeitamente que a Igreja Católica não queira atribuir o sacramento do casamento a homossexuais, entendo, e nem é relevante se discordo... as religiões não são coisa pública e civil - mesmo se os cristãos o ambicionam - são uma espécie de «clubes», com regulamentos próprios.
Aos homossexuais deve bastar o casamento civil... e aos que forem religiosos, bom, o melhor será procurarem o «clube» certo.
Abraço.
P. S. «Isto é, o mal não pode ter como frutos a bondade e a beleza.» - pode, pode... aliás, a beleza é a sua maior constância, e a bondade também é frequente.
Espero que estejamos a falar do mesmo: «mal», como conceito teológico. Claro, se falas dos males humanos, ah, pois, a humanidade é uma trampa, e nem precisa de fazer o mal para não poder gerar a beleza e a bondade - raramente as geram!
Ó gó, Hedwig’ s punk business ;) mas não há fuga retórica nem condenação, ou não percebo muito bem a que te referes.
Tudo diz respeito a Deus, ou melhor: para um cristão, tudo – da pequena gota de chuva aos indiferentes lugares onde se bebe ou não café, destas palavras pequenas às grandiloquências históricas – remete intrinsecamente para uma relação com o divino. Outra coisa será a pretensão da relação com Deus ser do âmbito público, religioso; tal como em muitas outras delicadas e intensas coisas – da actividade poética à amorosa – certas zonas e momentos sim, outros não.
Também entendo, claro, que não haja casamento canónico homossexual; releva duma moral da procriação, concatenada com negócios de forças sociais (mau ou bom grado o Romeu e a Julieta, a conexão amor/casamento é burguesa e moderna; Ricardo, o famoso coração de leão ;) era homossexual público, e isso não o impediu de casar, embora após a sua morte a rainha tenha pedido à Igreja anulação do casamento por evidente e pública não consumação, o que foi dado sem escândalo de parte a parte, nem privado nem público). Por outro lado, põe-se o problema da completude antropológica: se vires como intrinsecamente diferentes o homem e a mulher, a totalidade do género dá-se na união de ambos, e a homossexualidade releva assim duma incompletude genérica (esta é a posição do magistério Vaticano, que coloca problemas relativamente ao celibato); se vires a completude genérica realizada integralmente em cada individuo, sendo este sempre uma concatenação de forças masculinas e femininas, o argumento antropológico soçobra, ou pelo menos é directamente interrogado e deslocado para outra concepção da completude humana (é este o debate dos Concílios de Berlim ;)
Os clubes privados são públicos. Queres dizer que podem ter regras específicas que não obriguem os de fora, e que simultaneamente não vão contra as leis de base gerais (nenhum clube específico pode sacrificar legalmente humanos em Portugal, por exemplo). Percebo a ideia. Mas agora falta ver qual a fonte de sentido do clube (eu sou como o Groucho Marx, por exemplo, e só sou sócio do Judo Clube de Portugal porque é a única maneira de poder lá treinar ;) Relativamente ao cristianismo, e no meu caso, a fonte de sentido é mística (relação directa e indirecta com Deus); alicerça-se depois em tal a reflexão ética, filosófica e teológica; e finalmente, alicerça-se em ambos a comunhão com os outros cristãos temática, litúrgica e vivencialmente. Esta tríade não é uma hierarquia mas uma dinâmica, isto é, cada pólo vai esclarecendo e fazendo crescer ou decrescer os outros, e sobretudo, eles não são entitativamente distintos: Deus fala através e dentro da comunhão, assim como esta é matéria e processo de reflexão, a presença directa de Deus abre o seu silêncio e palavra em tudo isto, etc
Relativamente aos homossexuais, há uns quantos com fé cristã; tu e muitos cristãos acham que eles devem procurar outro clube, como se a religião fosse uma questão ideológica. Põe-se o problema teológico da configuração mística com Cristo, cuja negação é a única base para não ser-se Igreja. Aqui, o Vaticano até hesita muito mais do que vosotros (e não me refiro aos Concílios de Berlim ;)
Quanto à bondade e a beleza, estão em jogo como fulgores do divino; a da bondade não percebo, a não ser que estejas a medir a coisa pela contingência dos resultados (género assassinar um assassino é salvar vidas); a da beleza, não sei se percebo, mas a beleza do mal ressinto-a sempre de forma revoltada ou melancólica, tratando-se duma beleza dependente daquilo que nega ou recorda, precisamente – o bem, o ser, e a voz do Deus. Mas isso sou eu que sou cristão ;)
A humanidade é uma mescla quase incompreensível de trampa e maravilha, claro.
Ufa, abraço, pá!
já agora, por eventual interesse ou desinteresse histórico e eclesial aqui do burgo relativamente aos homossexuais cristãos:
http://riacho.no.sapo.pt/
http://rumosnovos.no.sapo.pt
Eu? Por mim tanto se me dá que a Igreja católica os case, descase ou seja o que for! Ou se os divorciados, do primeiro, segundo ou terceiro sexo podem ou não comungar.
Com «clube» queria apenas dizer-te que as Igrejas do Cristo já não passam de nichos na Civilização Ocidental, a eficácia operativa da sua moral e crenças está mais que moribunda e já não conduz a Civilização... Provavelmente daqui a um século até poderás ter um papa transsexual.
Aliás, percebendo a ideia de casamento, o mesmo nada me diz, não passa de legislação proprietária sobre o corpo da mulher, sobre o seu útero.
Fica bem, Vitor.
P. S. Talvez já tenhas percebido porque acho ridículo os homossexuais ambicionarem o casamento religioso: porque acho estúpido ambicionarem qualquer! À custa do objectivo político de assaltar um bastião da heterossexualidade... recuam décadas de evolução social!
A união de facto chega, por razões puramente práticas, de impostos, heranças, etc - nem «Deus» nem o «Estado», puros instrumentos políticos de exercício do poder, têm absolutamente nada a ver com aquilo que é estritamente pessoal.
P. P. S. Pois... isso és tu que és cristão. O Mundo, depois, uiva em teu redor em todos os instantes.
... A indissubilidade do casamento cristão teve sempre um inequívoco sucesso, por manutenção de um recurso paralelo eficaz: o bordel.
Meu caro, teologicamente a questão da comunhão e da excomunhão cristã fundamentam-se na conexão e desconexão com o divino. Pode ou não o homossexual efectivar a imagem do divino?
Todo o resto são exercícios de poder (não apenas político ou financeiro, mas pessoal, afectivo, psicológico, sexual, etc).
Quanto à Civilização e à ideia de evolução social, os resultados estão sempre à vista. As ilusões dum messianismo histórico, seja ele qual for, nunca me acometeram. Se te referes a um conjunto de valores quaisquer, não é a sua sociabilização que os firmará, tal como as revoluções modernas e pós-modernas, da comuna de Paris ao Maio 68, intensificaram o mercantilismo e o policiamento comportamental que hoje regem a gloriosa Europa. Todas estas coisas, no fundo, servem para cortar cabeças ;) Possa aquele cuja alma apreende que as conexões e desconexões são sentidos singulares e transcolectivos, atravessar o rio do tempo e sorrir ou chorar, mas nunca aí firmar o sentido das suas decisões e acções.
Relativamente ao casamento, terás de perceber as várias ideias possíveis, e não apenas a patriarcal; enquanto sacramento, ele remete para a dita conexão com o divino; aqui põe-se a delicada questão das decisões que vencem a temporalidade, que são mais fortes que a morte; a aliança sagrada. A indissolubilidade administrativa e canónica é sinal de tal, ou não é nada; a sua excessiva administração torna-a nada, des-sinal, alienação e estupidez. Pretender aferir legalisticamente do sentido e significado das decisões de cada qual com o eterno é algo de delicado, pois não se mede pelo histórico, seja ele pessoal, seja ele societal. Mesmo para o próprio, tal aferição é feita na noite e no deserto, com os olhos da insónia e do grito; por isso ele suportará – se suportar – todas as pressões históricas e pessoais. Esta questão da decisão mais forte que o tempo não se põe evidentemente apenas relativamente à esponsabilidade. Pode até, conforme as vidas, não se pôr nem viver aí e postar-se interpelante noutra situação.
Quanto ao bordel, ele não depende dos casamentos, pá, isso é uma butade à Céline, que revela certos momentos históricos mas ofusca o fundamental. Tal como a pintura não dependia da representação figurativa e não foi assassinada pela fotografia, também a prostituição sobreviveu à liberalização sexual, abrindo-se a um alargado mercado específico que vai da pornografia ao SM, passando pelo simples broche na viela ou no carro à enrabadela de domingo para o burguês casado. Aqui, como em muita coisa na Europa civilizada, uma certa moderna relação com as drogas, sobretudo a branca e o cavalo, vieram trazer mudanças mais profundas do que a representação ilusória da liberalização; isto liga-se a um certo modo de doar ou procurar sentido que está para lá dos alteradores de consciência, e que se vê também nos gadgets tecnológicos: uma dependência feroz da identidade e da interioridade a estímulos exteriores que paradoxalmente não se integram numa construção de si, mas pelo contrário num esvaziamento de si e de tudo.
Abraço
PS: Hás-de me esclarecer um dia mais focadamente essa tua noção de Civilização e evolução social.
PS 2: Sempre gostei de nichos ;) O resto é faustiano: palácios de ilusões que desabitam o próprio, cenouras para incautos, mundo que uiva e afia as garras sempre que o e nos desinstalamos.
Não foi feito para o casamento? Não, «para», não... mas «porque»!
Nem sou grande fã do Céline, é uma daquelas criaturas que não entendo? É de Direita? :)
Quanto ao mais... tudo muito bem, excepto: a realidade sexual de toda a gente, a de agora, a de sempre, desde que temos Cristianismo por cá... Se voltássemos a uma sexualidade de matriz helénica -os cristãos morreriam de tédio!
A minha civilização... simples, a que havia antes do Cristo, não rejeitando a «teoria do perdão» como uma reinvenção do ser pessoal e, claro, o Deus Único, mas nisto sou judaizante...
Abraço.
P. S. «Pode ou não o homossexual efectivar a imagem do divino?»
Pergunta-Lhe...
P. P. S. Tens é que ir para a Nova Águia... «Ide com as cinzas...» - leva o Goldmundo contigo, para acender a palha... LOL!! Há lá gajos que até dariam bom entrecosto!
Eh pá, não dá para colocar o Céline na direita ou na esquerda… Os superficialistas (ou os bestiais como o Sartre) colocam-no no fascismo devido a dois livros seus, “Bagatelles pour un massacre” e “Les beaux-draps” em que ele apela ao massacre dos judeus… O problema é que os judeus somos todos, incluindo o próprio Céline (no fim do “Bagatelles…” diz merecer ainda mais a morte pois é “mais judeu que um judeu”, final que ecoa o do “Viagem ao fim da noite” em que o personagem, depois de mijar para o rio, deseja que este leve com o seu mijo a humanidade inteira, e que finalmente esta merda acabe… ) O Gide apanhou-o bem numa recensão que fez do “Bagatelles…” ao chamar-lhe lirismo trágico-cómico ou algo do género… O judeu corresponde em Céline à falsidade, ao mercantilismo, à ilusão do progresso, etc Há algum abjeccionismo, e o mijo não é ocasional: quando julgado por colaboracionista, coisa que não foi pois “colaboração” é uma categoria inaplicável ao homem, disse aos presentes na segunda ou terceira sessão: Mijo para cima de vocês todos de cem metros de altura; no “Entretiens avec le professeur Y”, ao explicar ao dito professor o seu truque literário do “metro emotivo”, o professor consistentemente, mija-se pelas pernas abaixo.
É um mestre da sátira sarcástica, anterior a ele só o Rabelais. Está para o romance moderno um pouco como o Corman para o cinema ;) Embora intraduzível e de difícil leitura para quem não esteja mesmo muito à vontade no francês, lê o “Morte a crédito”, da Assírio e Alvim, com boa tradução da Luísa Neto Jorge… É o seu segundo romance editado, e é quando o Céline começou a ser o Céline ;) O “Viagem ao fim da noite”, embora bom, é um pequeno ensaio do estilo tonitruante posterior, para além da tradução portuguesa do Aníbal Fernandes não estar ao nível da da Luísa (acontece, problema dos textos particularmente intraduzíveis ;)
Eu de vez em quando vou espreitar à Nova Águia, mas ainda não se me deu disponibilidade de comentar. Mas havemos de falar disso da Civilização. Percebo a ideia, mas as rupturas são também continuidade, e de Agostinho ao renascimento há uma linha helénica também.
Abraço
PS: e nem saberás o que te escapará, abdicando da alta Idade Média e da escolástica... JAJAJAJA ;)
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