quinta-feira, outubro 20, 2005

Ponto 2

Há Deus.

6 Comments:

Blogger Paula said...

E nada pode mudar isso!

10:50 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Nos séculos XVIII e XIX não havia. Ou seja, mataram-no; os filósofos, aqueles que vão sempre à frente no seu tempo, deram-no como morto!
É por esta constatação que eu tenho alguma relutância em me pôr de acordo com algumas mentes progressistas hodiernas que, me parece mais para satisfação da própria vaidade (aviso que não o incluo a si), passam o tempo a torcer e distorcer as Verdades Evangélicas.
Opiniões há muitas, tantas quantos os indivíduos, segundo os gostos, as culturas, as modas, as inclinações; a Verdade é imutável e imperecível.
Que é feito do Goldmundo?

11:40 da manhã  
Blogger Jorge Oliveira said...

Há Há.

12:30 da tarde  
Blogger Vítor Mácula said...

Cara Paula.

E isso… tudo pode mudar!

Um abraço.

Cara Help.

A constatação da morte de Deus como horizonte configurativo da existência, no sentido em que passou a ser um elemento decorativo da nossa estética e da nossa ética, sem produzir valores que nos guiem para além das participações nas actividades públicas da Igreja enquanto instituição, assim como da defesa da sua representação pública e política – e tudo isto sem realmente deflagrar no nosso quotidiano e na nossa intimidade, sem nenhuma tentativa de renascermos existencialmente – é uma análise que nos deve interpelar. Por outro lado, muito da idolatria “cristã” veio à luz com a rapaziada “anti-Deus” ou anti-clericais. Para simplificar, o “advogado do diabo” pode ter um efeito purificador.

Seja como for, eu penssinto que muitas vezes é a minha vaidade que orienta estes meus blogue-dizeres.

Quanto aos hodiernos, eu penso que o cristianismo é sempre moderno e simultaneamente tradicional, deve sê-lo por princípio ou então o Moço não estaria connosco até ao fim dos séculos e a sua fonte originária não seria a alfa e o ómega, o início e o coroar de todas as coisas. Ninguém sabe é muito bem como, e isso devido à verdade imutável e imperecível não nos ser acedida dessa forma, mas por assim dizer, aos bocados, por momentos, sempre relativa às situações concretas da temporalidade.

Mas isto faz-me pensar numa coisa que anda por aí e me confunde um pouco: uma certa tendência para anular a noção de pecado original. Ora, esta, eu não compreendo de todo, porque sem constituição do meu ser enquanto pecador, não preciso da graça para nada, e Cristo torna-se uma espécie de companheiro de vida e nunca…. Enfim…. Se eu posso configurar-me cristologicamente a partir de mim mesmo, tal discipulado da razão e do coração naturais, não preciso de renascer – ou seja, não preciso de Deus para nada, e Cristo passa a ser uma figura compreensível que eu tenho de estudar e seguir, tal filósofo totalmente humano que me pode dar uma doutrina de sentido mas não evidentemente a Si próprio enquanto fazedor ou mediador para algo que escapa total e absolutamente às minhas possibilidades. Mas esta tentativa de anulação da incompreensível (há que dizê-lo, e ao mesmo tempo manter a sua existência como certa) noção de pecado original, não é apenas algo de moderno, de hodierno, já Stº Agostinho se pegou com Pelágio acerca disso e S. Paulo era um ver se te avias… E é sempre assim no cristianismo… Hoje como ontem e amanhã.

O seu comentário é um (re)apelo à vigília para não se cair nas redes do mundo e do imediatismo – coisa que todos os tempos tendem precisamente a querer anular. A voz da eternidade não “cabe” em nenhum tempo histórico, mas todo o tempo histórico se dá como inteira e verdadeiramente esclarecido e juiz dos anteriores. É por isso que se chama hoje em dia “idade das trevas” à esplendorosa idade média – e não quero com isto dizer que os nossos tempos não têm o seu esplendor, mas que a sombra que pretendem fazer aos anteriores é tão só… o mesmo do mesmo, o que as disversas “fases” da Idade Média fizeram com a antiguidade, que a idade moderna e contemporânea faz com a Idade Média e, de modo muito mais complexo do que aqui dito, por aí fora e dentro…

Pronto, desculpe lá, há comentários que, muito provavelmente aliando-se à minha vaidade discursiva, tocam em pontos nevrálgicos que me “soltam” a palavra. E já agora, também sinto “saudades” do Goldmundo…

Um grande abraço.

Ei, Jorge!

Ou então… nada… mas deve mesmo… porque dá ideia… que algo há…. E lembro-me agora do nosso amigo Brandas, o Raúl… Chafurdando no húmus mais profundo… Apelando no escuro… ou então… ou então…

Abraço!

Caro Jo.

Sim sim!

Abraço abraço.

1:16 da tarde  
Blogger Hupernikon said...

há!

6:31 da tarde  
Blogger Vítor Mácula said...

Caro Hupernikon.

Sim! Sim! Sim!

Um abraço.

7:11 da tarde  

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